sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pois.




" A todos os que, invariavelmente, fazem o melhor que podem, o pior não acontecerá "

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Para sempre.







" A ausência deles é um vazio igual à morte "

sábado, 18 de fevereiro de 2012

La plage

Aqui estou eu, na praia. E lá ao fundo uma linha se forma, na fusão do mar com o céu. E é por isso que te escrevo. Porque todas as incertezas se batem em e sobre mim, como as ondas vão de encontro à areia, às rochas. Gosto de pensar em ti, enquanto aqui estou. E gosto de sentir os pés enterrarem-se sobre a areia. Gosto de ficar aqui sentada, a escrever-te. Porque, pela primeira vez, és só tu, eu e este papel. Não penses que te escrevo porque te quero baralhar ou porque quero estragar o que agora construiste (já sei que foi bem aceite na família, fico feliz, a sério.). Escrevo-te porque sabes que isto é o meu único refúgio, escrevo-te porque entendes as mensagens subentendidas, nos meus textos. És dos únicos que o consegue fazer, acreditas? Não te parece irónico que, depois de tanto tempo, ainda o consigas fazer? Uma leve brisa bate-me na cara e faz os meus cabelos moverem-se ao sabor do vento. E eu fecho os olhos e só apareces tu. Tu e o meu querido peluche. Discuti com a minha mãe. Queria deitá-lo fora. "Estás maluca, mãe! O peluche é meu e eu quero-o! , dizia-lhe. E ela respondia-me: "Só te está a fazer mal!". Fingi que não ouvi e virei costas. Há qualquer coisa que me leva ao teu encontro, a procurar-te nos meus sonhos. Há qualquer coisa que me impede de ver-te, quando mais quero e preciso. Queria deixar-te de escrever, mas é-me impossível. Eu sei que já perdi toda a magia, para ti. Tenho andado distante, fria. E isso deixa-me com vontade de chorar. Tenho medo de não conseguir voltar a amar. Porque eu já não consigo ver um pôr-do-sol e não pensar em ti e na maneira como me agarravas. Se fechar os olhos com muita força, ainda consigo sentir os teus braços À volta do meu corpo, quase inerte de tanta satisfação. E só Deus sabe o quanto isso me sabia bem, e só Deus sabe a vontade que me persegue de voltar atrás e agarrar-te com tanta força que nem Ele nem a essa coisa que apelidam de destino, te pudesse arrancar de mim. Podia ficar horas a escrever-te, como se a praia e o cheiro da maresia matinal fossem algum tipo de desinibidor. Pensei em arranjar um diário. Assim escrevia lá, e não aqui. Talvez fosse mais fácil para todos. Que te parece? A mim, sinceramente, parece-me justo.



P.S.: I love you


RPMonteiro, 10:59h

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Your Guardian Angel - The Red Jumpsuit Apparatus



When I see your smile
Tears run down my face I can't replace
And now that I'm stronger I've figured out
How this world turns cold and breaks through my soul
And I know I'll find deep inside me I can be the one
I will never let you fall
I'll stand up with you forever
I'll be there for you through it all
Even if saving you it sends me to heaven
It's ok. It's ok. It's ok.
Seasons are changing
And waves are crashing
And stars are falling all for us
Days grow longer and nights grow shorter
I can show you I'll be the one
I will never let you fall
I'll stand up with you forever
I'll be there for you through it all
Even if saving you it sends me to heaven
Cuz you're my, you're my, my true love, my whole heart
Please don't throw that away
Cuz I'm here for you
Please don't walk away,
Please tell me you'll stay, stay
Use me as you will
Pull my strings just for a thrill
And I know I'll be ok
Though my skies are turning gray
I will never let you fall
I'll stand up with you forever
I'll be there for you through it all
Even if saving you it sends me to heaven
I will never let you fall
I'll stand up with you forever
I'll be there for you through it all
Even if saving you it sends me to heaven









Right one

Gostava de escrever-te qualquer coisa diferente, qualquer coisa que conseguisse prender-te a respiração. Peço-te que leias esta carta como se eu te escrevesse em voz baixa. Nunca sentimos necessidade de demonstrar o nosso amor, neste dia. Aliás, nunca precisamos de o demonstrar a terceiros. Mas, por sentir que te estou a perder e por sentir que me perco e me afundo em ti, ao mesmo tempo, decidi escrever-te. Às vezes, discutiamos. O que eu nunca te disse foi que não me importava. Era sinal que gostávamos um do outro, assim creio. E, mais cedo ou mais tarde, acabávamos sempre a rir. O amor não é, ou não devia ser, só em dias como este. O amor está em cada palavra, em cada abraço apertado depois de um dia cansativo, em cada olhar naquele jantar chato mas importante. E eu ainda sinto, e sei que tu também, os nossos risos altos e exageradamente alegres, nas ruas, por onde passávamos, sempre juntos. Ríamos como loucos! Já disse, e volto a dizer, que o que se passou entre nós não foi um erro, foi uma aprendizagem. E já disse também, e volto a dizer as vezes que forem precisas, que és como uma tatuagem. Porque, por mais agreste que o tempo se faça sentir, por mais que o sol teime em queimar-me a pele, esta ainda com vestígios de sal, por mais pessoas que entrem e saiam da minha vida, nunca se vai apagar. Nunca vou conseguir apagar-te. Não é que eu queira, é só que era mais simples e menos doloroso. Por isso, meu querido, e por muito mais, te entrego esta carta. Guarda-a junto ao coração, como sempre o fizeste. E lembra-te de mim, lembra-me de ti.

F.Bicho

Obrigado por tornares os meus dias menos escuros. Amo-te, muito.

Dia D do coração

Gostava de escrever-te algo diferente. Gostava de poder dizer-te que já te esqueci. Não, não leias assim. Gostava de poder dizer que estou feliz por ti. E estou, mesmo. Fico feliz por saber que estás bem, com outra pessoa. E que, mais cedo ou mais tarde, vais amá-la da mesma maneira ou talvez até mais, do que a mim. Não posso dizer que gosto da ideia e que não me afecta, porque iria estar a mentir. Participei num concurso de escrita. Consistia em escrever uma carta. Mas sobre essa, vais depressa saber. Visto que o concurso foi em Campo Maior, e, como sabes, as notícias correm depressa. Lógico que sabes do que se trata. Por incrível que pareça, as palavras não me saem como antes. Não sei se é por achar que ia ser sempre a tua "one and only", se é porque, pela primeira vez, estou a reagir aos meus problemas, sozinha. Sim, sozinha. Sempre fui muito ligada a ti, sempre precisei de ti para conseguir encarar os azares da vida. E continuo a precisar. Mas já não sou egoísta ao ponto de te "prender" à minha vida. Afinal, é sempre preciso partir. Para se aprender a viver, para tu aprenderes a amar, outra vez. Quero-te muito, demasiado, bem. Não vou mentir-te, ainda gosto de ti. Mas, por gostar de ti, só quero ver-te bem. E, se não é comigo, pelo menos que seja com alguém que mereça. Sobre isso, eu não vou falar. Não tenho esse direito. Só quero que saibas, se ainda vens aqui, ao meu blog, que te desejo a maior e a melhor sorte do mundo. Porque, de facto, mereces. E não me trates com desprezo, porque eu não mereço. E não precisas de andar sempre desconfiado, eu não fiz, nem nunca vou fazer nada que atrapalhe a tua, a vossa, relação. Nós, mulheres, sentimos as coisas. E eu sinto que tu sentes muito carinho por ela. E que vais cuidar dela, e que vais sempre zelar pelo bem dela. E ainda bem. Já tentei obrigar-me a gostar de alguém, mas não consigo. Acho que vou sempre amar-te. Por muito que eu não queira.



"E o sangue arrefeceu, e o meu pé aterrou. Minha voz sussurrou: o meu sonho morreu. Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada. O meu barco vazio, na madrugada. Vou deixar-te no frio, da tua fala. Sobre a pele que há em mim, tu não sabes nada"