terça-feira, 31 de julho de 2012

Pois

"Levanta dessa cama garota. Anda! Sei que tá doendo, mas levanta. Coloca uma roupa. Passa a maquiagem. Arruma esse cabelo. Ajeita a armadura. Segura o coração. Sai por aquela porta. Enfrenta o vento. Sorri pro sol. Segura o coração. Olha pra ele. Passa reto. Não caia. Não caia. Engole o choro. Finge de morta quando ele falar com você. Seja fria. Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre? Tá enganada. Anda menina. Pára de ser infantil. A culpa não é de ninguém… Se apaixonou, agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher."

segunda-feira, 30 de julho de 2012

L., again

Coração inquieto. Olhos fechados à assustadora realidade. Nó na garganta. Boca seca. Braços sem força. Cabeça vacilante. Pernas presas. Ok, sim, é amor.

sábado, 14 de julho de 2012

L

Volto a sentar-me e a escrever para ti. Porque gostava que soubesses o quanto me doi não te ter por perto, o quando arde e o quanto amargo é o sabor que me deixas-te em mim. Acordo todos os dias com o coração nas mãos, levanto-me, a muito custo, e vou para a casa-de-banho. Lavo a cara e fico que tempos a olhar-me ao espelho e a tentar perceber o que raio fiz mal. Esta rotina deixa-me sem forças, é esgotante não saber sequer como falar para ti. É esgotante não saber o que raio eu fui para ti. É esgotante não ter notícias tuas. E sinto raiva de não ter conseguido marcar a diferença, de não ter conseguido ser A tal. É absolutamente assustadora a maneira como fiquei dependente de ti. Isto não podia ter acontecido. Não tenho palavras, não me corre pinga de sangue quando dizem o teu nome. Não sei o que pensar.

*

Obrigado por nunca me deixares, princess!

For real

Chegas de mansinho. Fechas a porta devagar, como quem tem medo de acordar uma criança acabada de adormecer. Sentas-te à beira da cama, numa espera entediante até que eu acorde. Dás-me um beijo e voltas a sair. Porquê que é sempre assim? Porque queres tanto sair e entrar da minha vida, vezes e vezes sem conta? Não te percebo. Não percebo o que guardo dentro de mim que me faz querer-te tanto. Querer-te perto, querer-te comigo, querer-te em mim. Agarro-me aos livros, tentando afogar o meu coração. A verdade é que sempre que fecho os olhos, te vejo. E vejo sempre o mesmo filme. Sonho. Depois acordo e vejo que não passou disso, um sonho. Um sonho que é meu e que tu tentas destruir, fazendo as mais pequenas coisas que me magoam e me fazem chorar, desconsoladamente. E não consigo tirar-te de mim, não consigo deixar de pensar em ti. Doi muito querer-te tanto.